quarta-feira, 17 de junho de 2009

What are you doing?



Neste vídeo encontramos o Twitter na sua utilização mais social, utilização essa que, como já analisámos, tem vindo a alterar-se. Hoje são já muitos os jornalistas e meios de comunicação que usam o Twitter para a cobertura de eventos em directo, actualização de informação de última hora. Os 140 caracteres que à partida seriam limitativos facilitam a objectividade e a concisão da informação partilhada. O microbloging torna-se apelativo precisamente por estes factores: rapidez, eficácia e facilidade de utilização.

"Como jornalistas estamos sempre a ouvir dizer como os meios de comunicação têm um poder enorme para moldar a sociedade e acontecimentos, para mudar vidas e a história. Então porque é que a nossa sociedade é tão descuidada em relação ao futuro do jornalismo?”

Começa assim uma entrevista do jornalista Alexandre Gamela a Charlie Becket.
Despertou-me atenção esta citação de Becket...

Qual será o futuro do jornalismo? Serão todas as influências da web 2.0 suficientes para pôr fim ao jornalismo tradicional?

Não acredito muito nisso. É certo que o jornalismo tem que evoluir, os jornalistas precisam estar conscientes para o que os rodeia e para a potencialidade de ferramentas como o Twitter que, afinal, facilitam o acesso às fontes, mas de qualquer forma trata-se apenas de uma questão de adaptação e de conscencialização para a necessidade do conhecimento e do uso de ferramentas como esta.

"Twitter is unquestionably the fastest breaking news service in the world. Bar none. It’s citizen journalism with a turbo charger, Viagra and steroids.", diz Steve Clayton. A expressao "jornalismo do cidadão com carga turbo" é uma boa forma de definir o fenómeno Twitter, resta saber se este fenómeno será de longa ou de curta duração.

Podem mostrar a vossa opinião no inquérito do Influências escolhendo a opção que vos parecer mais acertada.

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