Adoro o cheiro das livrarias, bibliotecas e alfarrabistas, gosto do cheiro dos livros novos, dos livros velhos, gosto do cheiro de um livro acabado de comprar e cuja história ainda desconheço.
A verdade é que amo o papel. Prova disso são as centenas de folhas, folhinhas, cadernos e post-it’s onde vou anotando as minhas ideias.
Mania, obsessão, o que quer que queiram chamar a isto, a verdade é que passei parte da minha vida com o nariz enfiado em livros. Hoje, o tempo é pouco e os meus livros olham-me das prateleiras com um ar de censura. Certamente não percebem o porquê do abandono.
Não é propositado acreditem, mas neste corropio diário que é a faculdade, o trabalho no jornal e tudo o mais em que meto o nariz o tempo falta, os livros sobram, a vontade, bem gostaria de dizer que a vontade permanece firme, mas nunca fui uma pessoa de vontades firmes e deixo-me mais frequentemente levar ao sabor do vento que pelas minhas convicções e vontades.
Outro factor que me tem vindo a distanciar do papel e dos livros foi, como para tantas outras pessoas, a importância que o meio digital tem vindo a ganhar no nosso quotidiano. Este blog não pretende falar do suporte papel versus o meio digital, mas não resisti a começar por falar disso ( assim como não resisto a dizer que me irrita solenemente ouvir quem quer que seja dizer que os jornais em suporte papel vão acabar! Pronto, já disse: irrita-me mesmo!).
A verdade é que começo por falar do abandono do suporte papel em prol do suporte digital, pois de outro modo seria impossível o Twitter ter-se tornado o fenómeno que hoje é e ter ganho a influência que ganhou. Este será o tema principal deste blog: uma reflexão sobre o Twitter e a sua influência no Jornalismo e na Publicidade.
Por hoje deixo-vos com esta breve apresentação do que pretende ser o blog Influências e porque falamos de influências deixo-vos com um gráfico que ilustra bem o modo como o Twitter tem vindo a chamar a atenção de cada vez mais pessoas.
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